terça-feira, 14 de junho de 2016

O INTERESSANTE DEIXOU DE SER INTERESSANTE

Nestes últimos dias o que tem me deixado pensativo é esta frase do título desse texto que ora está diante dos seus olhos. Na inversão de valores que estamos vivendo o interessante parece não fazer mais parte da vida humana.

Hoje não é mais interessante conviver com as pessoas, sentir as pessoas, degustar do sabor da convivência entre as pessoas. Não é mais interessante estudar, se aprofundar, conhecer, sentir que por meio do conhecimento se pode chegar a campos que antes nunca eram pensados de se chegar. Não é mais interessante trabalhar porque o trabalho deixou de ser um oficio exercido com dedicação e vocação, para muitos.

O interessante não é mais interessante porque as pessoas, na sua maioria, perderam o contato com o interessante. Estar com pessoas é o mesmo que não estar, pois se está por ser uma regra e não porque é interessante estar. Estar na sala de aula é estar por estar, porque o interessante do conhecimento deixou de ser interessante. Simplesmente alí se está para cumprir alguma regra e não porque é interessante. Estar no emprego deixou de ser interessante porque o empregado só trabalha para ter o dinheiro do consumismo.


Olhando as pessoas eu vejo que ainda pode existir como devolver o interessante para ser interessante na vida delas. O que me deixa inquieto é de como fazer isso. Como reconquistar o interessante para as pessoas. Enfim..., o interessante está morrendo. E se ele morrer? O que vamos chamar de interessante? 

quarta-feira, 1 de junho de 2016

EDUCAÇÃO HIBERNADA

A Educação é o caminho para o desconhecido. A aventura de conhecer é fonte inesgotável. Achar essa fonte é o mesmo que buscar um tesouro num lugar desconhecido.

Quando se fala em educar logo vem a mente, mesmo que de maneira implícita, o verbo educare do latim que vem de outro termo latino educere, vocábulo com um prefixo ex, fora, e ducere, conduzir. Aplicando o significado tem-se conduzir para fora. Tomando, aqui as palavras de Sócrates, “conhece-te a ti mesmo”, aplicadas à Educação, se chega ao ápice daquilo que é o seu escopo: tirar de dentro para fora o conhecimento que prepara o ser humano para ser-no-mundo.

Tamanha é essa aventura de viajar pelo conhecimento. Essa viagem conduz cada ser em processo de conhecer – que todos o são – para uma fonte inesgotável. O conhecimento brota de uma profundidade que produz e jorra límpida água sobre quem se aventurar a buscar a fonte. Para este processo existe o mediador que orienta por onde caminhar, porém é o aventureiro quem caminha para mergulhar no oceano do conhecer.


Esse processo requer disciplina, vontade e, acima de tudo, querer pensar. E por falar em pensar, é o mesmo que dizer: viver na sociedade do não-pensar. Pensar é coisa do passado. Pensar é para os velhos. Pensar é ridículo. Pensar é ser fora da lei. Tudo pra dizer que a tecnologia pensa por nós. Para que fazer esforço se é melhor ter tudo pronto? A superficialidade do ser-em-construção cedeu espaço para o ser-em-hibernação. Sim! Vive-se a hibernação do conhecimento, da educação, pois não se tem vontade de buscar a fonte inesgotável do conhecer. Isso quer dizer, se vive na superficialidade do conhecimento. Para que conhecer se tem conhece por mim? Na atualidade eis o grande desafio: fazer a transformação do ser-pensante-hibernado para o ser-pensante-em-construção. Alcançando esse transformação se chega ao tesouro. 

domingo, 8 de maio de 2016

Formatação do trabalho!

Esse vídeo apresenta uma série de dicas de como fazer uma boa formatação no seu trabalho! Mãos a obra!

sábado, 23 de abril de 2016

QUERIDO AMIGO! QUERIDA AMIGA!

Hoje quero me dirigir a vos numa profunda suplica. Eu sei que só você saberá entender o que eu tenho a te dizer. Então, escute-me com atenção.

Antes de você nascer eu já existia. Aliás, eu existo antes da humanidade, caso contrário vocês não teriam onde se apoiar. Para te receber eu preparei maravilhas imensas. Rios e lagos de águas cristalinas; montanhas exuberantes e belas; mares e oceanos; campos e tudo o que mais belo e sagrado poderia existir.

Você chegou e foi me transformando. Foi tirando minhas matas para dar lugar a plantações e cidades. Foi invadindo meus rios e lagos. Não respeitou o limite que eu te dei. Você tem inteligência, muito mais do que eu, mas não sabe usar para construir. Você reclama de tudo o que vem de mim, mas não soube cuidar para preservar foi você, ser humano. Se eu invado “seu espaço”, você reclama. Não adiante reclamar! O espaço é meu, você que invadiu.

Ouço tantos gritos dos animais, dos rios, dos lagos, das aves,... pedindo socorro para que o bicho humano não as extermine. Ouço clamores que pedem cuidado para comigo, pois, se não me cuidarem, logo iriei acabar. Seu eu acabar, você também acaba.

Eu sou o sustento para seus pés, o sustento para sua ostentação. Sabe quem sou? Não!? Mas, não tem problema, eu me apresento.

Sou a Terra, muito prazer!